Mulher é espancada com mais de 60 socos pelo namorado dentro de elevador em Natal


 Uma mulher de 35 anos foi brutalmente agredida pelo namorado no último sábado, 26 de julho de 2025, por volta das 16h, dentro do elevador do prédio onde mora, no bairro de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal.

A agressão

Imagens da câmera interna do elevador flagraram toda a violência. Após uma discussão, quando a porta se fechou, o homem desferiu mais de 60 socos consecutivos na vítima. O rosto da mulher ficou completamente ensanguentado e ela sofreu múltiplas fraturas no maxilar e no rosto. Testemunhas próximas relataram que tudo começou por conta de uma crise de ciúmes do agressor.



Resgate e prisão

O segurança do condomínio, ao acompanhar as imagens pelas câmeras, acionou a Polícia Militar imediatamente. Assim que o elevador chegou ao térreo, moradores ajudaram a conter o agressor até a chegada dos policiais. Ele foi preso em flagrante e levado para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

Estado de saúde da vítima

A vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Ela se encontra em estado grave, com lesões graves no rosto e deve passar por cirurgia de reconstrução facial nos próximos dias. O estado de saúde inspira cuidados, mas até o momento, ela está consciente e recebendo atendimento.

Medidas judiciais

O agressor, identificado como Igor Eduardo Pereira Cabral, passou por audiência de custódia. A Justiça determinou a prisão preventiva dele para garantir a segurança da vítima e evitar novas agressões.

Importância da denúncia

Casos como esse reforçam a importância de denunciar qualquer sinal de violência doméstica. A Central de Atendimento à Mulher pelo número 180 funciona 24 horas e oferece orientação e encaminhamento. Em situações de emergência, a Polícia Militar deve ser acionada pelo número 190, e denúncias também podem ser feitas de forma anônima pelo 181.

A violência contra a mulher é crime e precisa ser enfrentada com coragem, proteção às vítimas e punição aos agressores. Este caso chocou moradores da região e reacendeu o debate sobre a importância de políticas públicas para prevenir e combater a violência doméstica.

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