Operação "Global Chain" identificou quase 1.200 vítimas de tráfico humano e prendeu 158 suspeitos em 43 países, focando na exploração sexual e mendicância.
A operação Global Chain, realizada entre 1º e 6 de junho de 2025, mobilizou cerca de 15 mil agentes em diversos países. A iniciativa foi coordenada pela Áustria e Romênia, com apoio essencial da Interpol, Europol e Frontex. O foco principal da operação contra o tráfico humano foi a proteção de menores.A maioria das vítimas resgatadas é oriunda da Romênia, Ucrânia, Colômbia e China. A sede da Interpol, localizada em Lyon, na França, divulgou os resultados expressivos da campanha nesta sexta-feira (11).
Casos Relevantes e Resultados da Operação
Entre os destaques da Global Chain está o desmantelamento de uma rede no Brasil que enviava pessoas para Myanmar. Na Itália, foram realizadas invasões em casas de massagens com ligações diretas ao tráfico humano. A Tailândia, por sua vez, viu a descoberta de uma complexa rede de prostituição infantil.
A operação também obteve êxito na Ucrânia, onde uma rede que planejava enviar mulheres para Berlim para exploração sexual foi desarticulada. Ações significativas ocorreram também na Romênia, em Montenegro e na Áustria.
Durante a Operação Global Chain, mais de 20 mil locais foram inspecionados, e quase 1 milhão de pessoas passaram por verificações. Além das detenções e resgates, a polícia apreendeu drogas, armas, documentos falsificados e mais de 277 mil euros em dinheiro. Países como Espanha, Brasil e Colômbia estiveram entre as dezenas de nações participantes. O financiamento da operação veio do projeto I-FORCE da Interpol e do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão.
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