Uma forte massa de ar polar, considerada a quinta onda de frio do ano, começou a avançar sobre o Sudeste nesta sexta-feira e promete derrubar as temperaturas ao longo do fim de semana. Segundo previsões meteorológicas, ao menos cinco capitais registrarão mínimas abaixo de 10 °C, em um cenário que deve se prolongar até a próxima quarta-feira.
O fenômeno, que também afeta o Sul e parte do Centro-Oeste, leva o país a enfrentar temperaturas bem abaixo da média para o mês de agosto. No Sul, cidades da serra catarinense podem registrar chuva congelada e até geada, devido à combinação de umidade e frio intenso.
Previsão por capitais
Abrangência e duração
O ar polar não ficará restrito apenas ao Sul e Sudeste. Estados do Norte, como Acre e Rondônia, além de áreas do Centro-Oeste, também sentirão os efeitos da friagem. Especialistas alertam que a queda brusca das temperaturas será acompanhada por ventos frios, o que aumenta a sensação térmica de frio extremo.
As condições adversas devem se prolongar até pelo menos a próxima quarta-feira, mantendo as temperaturas baixas tanto nas madrugadas quanto durante o dia. No campo, agricultores já se preparam para possíveis perdas em lavouras sensíveis ao frio, enquanto nas cidades há preocupação com o aumento de doenças respiratórias.
Medidas e cuidados
Em São Paulo, a Defesa Civil montou um abrigo emergencial na estação Dom Pedro II do metrô, que funcionará das 19h às 8h até terça-feira, oferecendo alimentação, local para dormir e acolhimento para animais de estimação. Outras capitais também estão reforçando ações de apoio a moradores de rua e populações vulneráveis.
Autoridades de saúde recomendam atenção especial a idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas, além de hidratação adequada e uso de roupas térmicas. É importante manter ambientes arejados, mesmo com o frio, para reduzir o risco de proliferação de vírus respiratórios.
Contexto climático
Essa quinta onda de frio de 2025 se destaca pela intensidade e pela abrangência territorial, alcançando diferentes regiões do país simultaneamente. Sua duração e força reforçam a necessidade de monitoramento constante e ações preventivas, tanto por parte do poder público quanto da população, para reduzir os impactos e preservar vidas.
fonte G1
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