Governo Federal estabelece protocolo de ação diante de intoxicações por metanol

 



Intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), que podem levar ao óbito.


Em reunião extraordinária do Comitê Técnico do Sistema de Alerta Rápido (SAR) do Governo Federal, nesta segunda-feira (29/9), foi confirmado o décimo caso de intoxicação por metanol relacionado ao consumo de bebida alcoólica no estado de São Paulo. Até o final desta tarde, três óbitos foram oficialmente atestados pelo Laboratório de Toxicologia Analítica do CIATox-Campinas, com base na identificação de um novo padrão registrado desde o dia 1º de setembro.

A reunião, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad/MJSP), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, contou com a participação de diversas áreas do governo em um esforço conjunto para definir medidas imediatas.

No âmbito do MJSP, o SAR segue responsável pelo monitoramento e pela atualização de dados e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon/MJSP) emitirá um alerta aos Procons de todo o país, com orientações voltadas a fornecedores e consumidores sobre a segurança na comercialização e no consumo de bebidas alcoólicas.

Um caso grave envolvendo bebida adulterada voltou a chamar atenção no estado de São Paulo. Um jovem de 23 anos está internado há 28 dias em estado crítico após ingerir gin contaminado com metanol, substância altamente tóxica e proibida para consumo humano.


O Ministério da Saúde monitora a situação junto ao estado de São Paulo, responsável pelo atendimento dos casos, e reforça que todas as unidades de saúde, em especial a rede de urgência e emergência, devem seguir o protocolo de notificação para casos suspeitos de intoxicação exógena.

O Ministério da Agricultura e Pecuária está levantando informações para adoção das medidas necessárias e avaliar eventuais ações de fiscalização.

Os casos apresentam padrão inédito e diverso aos que eram, até então, registrados. As ocorrências de intoxicação por metanol estavam, majoritariamente, associadas a pessoas em extrema vulnerabilidade ou população em situação de rua, ambos a partir de ingestão de álcool em postos de gasolina adulterados com a substância.

Casos de intoxicação por bebidas contaminadas com metanol preocupam autoridades em São Paulo. Três mortes foram confirmadas e ao menos 16 casos estão sob investigação. Wesley, de 31 anos, está em coma após consumir whisky em uma festa. Ele perdeu a visão e segue internado no Hospital do Campo Limpo, na zona sul da capital. 


No entanto, a partir do início do mês de setembro, em um curto intervalo de tempo, os pacientes intoxicados apresentaram histórico de ingestão recente de bebidas alcoólicas destiladas em cenas sociais de consumo alcoólico, incluindo bares, e com diferentes tipos de bebida, como gin, whisky, vodka, entre outros.

Diante do caráter inédito da situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) ressalta a possibilidade de existirem casos ainda não notificados, que seguem sob investigação e aguardam confirmação laboratorial.

Participaram do encontro representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Ministério da Saúde (MS), do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Polícia Federal, da Anvisa, do Laboratório de Toxicologia Analítica do CIATox-Campinas, da Receita Federal, da Polícia Científica de São Paulo, do Instituto Médico Legal de São Paulo, da Polícia Científica de São Paulo, do Centro de Convivência É de Lei e da UNDC.

Sobre a intoxicação por metanol

A intoxicação por metanol é uma emergência médica de extrema gravidade. A substância, quando ingerida, é metabolizada no organismo em produtos tóxicos (como formaldeído e ácido fórmico), que podem levar ao óbito.

Principais sintomas: visão turva ou perda de visão (podendo chegar à cegueira) e mal-estar generalizado (náuseas, vômitos, dores abdominais, sudorese).

Em caso de identificação dos sintomas, buscar imediatamente os serviços de emergência médica e contatar pelo menos uma das instituições a seguir:

É importante identificar e orientar possíveis contatos que tenham consumido a mesma bebida, recomendando que procurem imediatamente um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequado. A demora no atendimento e identificação da intoxicação aumenta a probabilidade do desfecho mais grave, com o óbito do paciente.

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