O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou uma mensagem em vídeo dirigida a líderes ocidentais nesta segunda-feira, afirmando que não será criado Estado Palestino a oeste do Rio Jordão. A declaração é uma resposta direta ao reconhecimento formal da Palestina por países como Reino Unido, Canadá e Austrália. Netanyahu chamou esse reconhecimento de “uma enorme recompensa ao terrorismo” e prometeu ganhos territoriais por meio da expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia ocupada.
O que exatamente Netanyahu declarou
Em vídeo oficial, Netanyahu dirigiu-se explicitamente aos países que reconheceram a soberania palestina. Segundo ele:
Contexto diplomático e reconhecimento recente
A reação de Netanyahu ocorre após decisões simbólicas, porém significativas, de Reino Unido, Canadá e Austrália de reconhecer um Estado Palestino. Essas iniciativas fazem parte de uma pressão internacional crescente para buscar soluções políticas para o conflito israelo-palestino.
Também se menciona que países europeus como França, Bélgica, Malta, Luxemburgo, Andorra e San Marino planejam formalizar reconhecimentos durante conferências ou encontros internacionais.
Expansão de assentamentos e política de fatos consumados
Além de negar a possibilidade de Estado Palestino, Netanyahu anunciou a intensificação da colonização judaica na Cisjordânia ocupada. Os assentamentos, diz ele, foram duplicados nos últimos anos em Judeia e Samaria, e continuariam a se expandir.
Essa expansão dos assentamentos é vista como uma política de fato consumado: criar nova geografia política no terreno que complica negociações de paz. Analistas apontam que cada novo assentamento aprofunda tensões com a comunidade internacional e enfraquece a perspectiva de solução de “dois Estados”.
Reações internacionais e implicações
Impasses e possibilidades de futuro
Impasses
Possibilidades
A afirmação de Benjamin Netanyahu de que “não haverá Estado Palestino a oeste do rio Jordão” marca uma posição extremamente clara e rígida frente às iniciativas diplomáticas recentes. Essa declaração aumenta tensões diplomáticas já elevadas entre Israel e países ocidentais, especialmente Reino Unido, Canadá e Austrália, que reconheceram formalmente a Palestina.
Na prática, a promessa de expansão de colonatos na Cisjordânia associada à negação de Estado Palestino parece indicar uma estratégia em que Israel busca manter controle territorial e político, minimizando concessões. O futuro permanece incerto: se o reconhecimento internacional continuar a se expandir, Netanyahu poderá enfrentar maior isolamento diplomático. Se novas sanções ou pressões forem aplicadas, isso pode redefinir alianças regionais e internacionais.
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