Venezuela anuncia captura de mercenários ligados à CIA em meio a tensões com os Estados Unidos


O governo da Venezuela informou neste domingo (26) a captura de um grupo de mercenários vinculados à CIA, em meio a uma crescente tensão geopolítica entre Caracas e Washington. O anúncio ocorre após a chegada do navio de guerra norte-americano USS Gravely ao porto de Port of Spain, capital de Trinidad e Tobago — movimento que o governo venezuelano classificou como “provocação militar”.

Governo venezuelano denuncia operação de “agressão colonial”

A vice-presidenta Delcy Rodríguez declarou que a movimentação militar dos EUA “não é um exercício de defesa, mas sim uma operação colonial de agressão militar contra a América do Sul”.
Rodríguez afirmou ainda que os mercenários detidos estariam ligados a estruturas de inteligência da CIA, e que seus planos seriam parte de uma tentativa de desestabilizar o país e justificar novas sanções internacionais.

O comunicado oficial do governo de Nicolás Maduro denuncia que a chegada do USS Gravely coincide com “um esforço deliberado de intimidação”, buscando transformar o Caribe em uma plataforma militar dos Estados Unidos.

Acusações contra Trinidad e Tobago e os Estados Unidos

Segundo a vice-presidenta, o governo de Trinidad e Tobago teria “renunciado à soberania nacional” ao permitir a presença militar norte-americana em seu território.

“Transformaram o mar do Caribe em um porta-aviões dos Estados Unidos, em uma clara ameaça à paz da região”, afirmou Rodríguez.

O episódio reforça o discurso de Caracas de que a Venezuela é alvo de uma ofensiva internacional liderada por Washington, especialmente após novas sanções impostas a empresas ligadas ao petróleo venezuelano.

Contexto regional e possíveis impactos

A chegada do USS Gravely — um destróier de mísseis guiados — foi anunciada como parte de um programa de “cooperação em segurança marítima” entre os EUA e Trinidad e Tobago. No entanto, autoridades venezuelanas consideram o gesto uma tentativa de cercar o país e pressionar o governo Maduro.

Especialistas em política internacional apontam que o episódio pode:

Aumentar a tensão diplomática entre Caracas e Washington;
Provocar reação de países aliados da Venezuela, como Cuba, Nicarágua e Rússia;
Levar a uma militarização gradual do Caribe, região historicamente estratégica para os EUA.

 Reação internacional e próximos passos

Até o momento, os Estados Unidos não comentaram oficialmente as acusações de Caracas.
Analistas esperam que a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a ONU sejam acionadas pela diplomacia venezuelana para denunciar o que considera uma violação do direito internacional e da soberania latino-americana.

Enquanto isso, o governo Maduro promete divulgar provas da ligação dos detidos com a CIA, o que poderá acirrar ainda mais o conflito diplomático.

A captura dos supostos mercenários e a movimentação do navio de guerra norte-americano reforçam o clima de tensão no Caribe. Para o governo venezuelano, trata-se de uma nova forma de intervenção disfarçada sob o pretexto de “cooperação regional”.
Os próximos dias serão decisivos para saber se o episódio resultará em ruptura diplomática, sanções adicionais ou em uma escalada militar mais ampla na região.

fonte correiodopovo


 

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