O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva insistiu nesta quinta-feira que pode atuar como mediador entre os Estados Unidos e a Venezuela para evitar "uma guerra" na América Latina, que deve permanecer uma zona de paz.
"Faço política buscando soluções para os problemas", disse Lula em uma coletiva de imprensa, na qual confirmou que, em conversas recentes com os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da Venezuela, Nicolás Maduro, perguntou "como se pode contribuir para uma solução pacífica".
Lula conversou separadamente com Trump e Maduro no início deste mês e disse que, em ambos os casos, insistiu que "as coisas não se resolvem com balas", mas sim com diálogo político.
"Eu disse a Trump que esta é uma região de paz e que deve permanecer assim", declarou ele, antes de se oferecer para "conversar com a Venezuela e outros países para evitar um conflito armado em nossa América do Sul".
Lula salientou que ainda "não entende" o motivo da tensão entre os Estados Unidos e a Venezuela, dizendo que não sabe "se é por causa do petróleo, minerais críticos, elementos de terras raras" ou para "derrubar Maduro", mas que o importante é evitar um aumento das hostilidades.

"Estou até pensando em tentar conversar com Trump novamente para ver como podemos contribuir para um acordo diplomático e não para uma guerra fratricida", acrescentou o líder brasileiro.
Preocupação com uma escalada entre a Venezuela e os Estados Unidos
Lula e Trump conversaram pela última vez por telefone em 2 de dezembro para discutir as negociações comerciais em andamento entre seus países e o combate ao narcotráfico, em um momento em que os EUA mantêm um grande contingente militar no Caribe e nas águas do Pacífico.
Desde setembro passado, os Estados Unidos têm bombardeado barcos civis supostamente ligados ao tráfico de drogas, o que já deixou quase uma centena de mortos.
Lula tem criticado a campanha de guerra dos EUA na região e reiterou que a América Latina e o Caribe são uma zona de paz.
Além do destacamento militar nas águas do Caribe, o governo Trump aumentou a pressão sobre o governo Maduro com medidas como "o bloqueio total e completo de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela".
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