Trump confirma ligação telefônica com Maduro — o que se sabe até agora

 


O presidente dos Estados Unidos confirmou neste domingo (30 de novembro de 2025), a bordo do Air Force One, que manteve uma conversa telefônica recente com o presidente da Venezuela. Quando questionado sobre o conteúdo do diálogo, ele limitou-se a responder: “Eu não quero comentar sobre isso. A resposta é sim”. 

Trump disse também que “não diria que foi uma conversa boa nem ruim — foi apenas uma ligação telefônica”. 

De acordo com relatórios do jornal The New York Times, a chamada teria ocorrido durante a última semana de novembro e poderia incluir a possibilidade de um encontro presencial futuro entre os dois líderes nos Estados Unidos. 

A confirmação da ligação surge em um momento de forte tensão entre Washington e Caracas. Em dias recentes, Trump declarou que o espaço aéreo sobre e ao redor da Venezuela deveria ser considerado “fechado em sua totalidade”, provocando apreensão nas autoridades venezuelanas. 

Apesar da retórica agressiva e das acusações de narcotráfico dirigidas pelo governo dos EUA ao regime de Maduro, este novo contato telefônico sugere uma possível abertura ao diálogo — ainda que os detalhes permaneçam sigilosos. 



O significado político da ligação

A chamada representa um gesto de pragmatismo diplomático em meio a uma escalada de tensão com risco de ações militares, mostrando que nem todos os canais estão fechados.

Ao mesmo tempo, a falta de transparência sobre o conteúdo da conversa gera especulações sobre objetivos reais — desde negociações sobre narcotráfico até pressões para mudança de regime.

Para a América Latina, o diálogo pode sinalizar uma reavaliação da postura dos EUA em relação à Venezuela, com impacto potencial nas sanções e tensões regionais.


O que ainda permanece incerto


Não há confirmação pública sobre os temas discutidos na ligação nem se haverá um encontro presencial entre os líderes.

Também não está claro se o contato representa uma virada diplomática ou apenas manobra de tensão — com múltiplas hipóteses sendo consideradas por analistas internacionais.

Falta de transparência dificulta avaliar se a ligação mudará concretamente a política dos EUA em relação à Venezuela.


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