O senador americano Bernie Moreno declarou nesta quinta-feira (14), em Cartagena das Índias, na Colômbia, que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não permanecerá no comando do país até dezembro. Durante o 10° Congresso Empresarial Colombiano, Moreno ressaltou que a Venezuela precisa de um líder que se preocupe com o bem-estar de seu povo e reforçou a postura dura de Washington em relação ao regime chavista.
“Não toleraremos um narcoterrorista que inflige danos aos Estados Unidos. Trataremos os terroristas como os EUA os trataram no passado. Não o vejo no cargo além do final deste ano”, declarou o senador ao lado do ex-ministro da Defesa colombiano Juan Carlos Pinzón e do também senador americano Rubén Gallego.
A fala ocorre em meio a uma escalada de pressões contra Maduro. No último dia 7, o governo dos Estados Unidos anunciou uma recompensa de US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) pela captura do líder venezuelano, acusado de crimes de narcotráfico e terrorismo desde 2020, durante o governo Donald Trump.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou recentemente que Maduro utiliza organizações criminosas internacionais, como o Cartel de Sinaloa e o Cartel dos Sóis, para introduzir drogas letais e fomentar a violência em território americano.
O senador ainda lembrou que, durante a gestão Trump, oito cartéis mexicanos foram classificados como organizações terroristas, mais de 150 mandados de prisão federais por narcotráfico e terrorismo foram expedidos, e 5 mil militares foram enviados à fronteira sul e à região caribenha.
As declarações de Moreno aumentam a pressão política e diplomática sobre Maduro e reforçam as especulações sobre o futuro do governo venezuelano, cercado por sanções, acusações criminais e tensões internacionais.

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