Em meio ao aumento da tensão entre Venezuela e Estados Unidos, apoiadores do presidente Nicolás Maduro convocaram um ato em Caracas nesta segunda-feira, 11 de agosto de 2025. A manifestação, classificada como um “ato anti-imperialista pela paz”, é uma resposta direta ao anúncio do governo norte-americano de oferecer uma recompensa de 50 milhões de dólares, cerca de R$ 272 milhões, pela captura do líder venezuelano.
A mobilização ocorrerá simultaneamente em seis pontos estratégicos da capital: Parque Francisco de Miranda, Praça Altamira, Praça El Indio, sede da ONU em Caracas, Ministério para Habitação e Praça José Martí.
Autoridades venezuelanas reagiram com firmeza ao anúncio dos EUA. O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, colocou as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) em alerta máximo e afirmou que o país unirá as “forças popular, militar e policial” para defender a soberania “até com a própria vida”.
Além da mobilização popular, Maduro conta com apoio institucional da Assembleia Nacional, do Ministério Público e de aliados internacionais como Cuba. Para o governo venezuelano, a medida norte-americana é considerada uma ação de “terrorismo político” e uma afronta direta à independência do país.
O ato é visto como mais uma demonstração de força do chavismo diante da pressão externa, e deve reunir milhares de pessoas em defesa do governo e contra o que chamam de tentativas de desestabilização orquestradas por Washington.
Fonte Folha BV
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