VENEZUELA ULTIMA HORA-General Pedro Rafael Suárez Caballero supostamente deserta da Força Armada da Venezuela em meio a tensões militares

 


19 de setembro de 2025 – O General de Divisão Pedro Rafael Suárez Caballero, membro da Aviação Militar venezuelana, é o centro de uma controvérsia política e militar: ele teria desertado da Força Armada da Venezuela nas últimas horas, segundo múltiplas fontes citadas pela imprensa internacional, em um contexto de crescente tensão com os Estados Unidos. A deserção teria acontecido via marítima, pela rota Delta Amacuro → Trinidad e Tobago, com o general camuflado entre pescadores. 

O caso ganha destaque enquanto Caracas realiza exercícios militares, inclusive manobras na ilha de La Orchila, associados ao Cartel de los Soles — rede acusada pelos EUA de tráfico de drogas liderada por elementos militares venezuelanos. O governo Maduro, por sua vez, busca reforçar controle sobre os setores armados e aparar dissidências internas. 

Perfil do General Pedro Rafael Suárez Caballero

Promoção e carreira: Suárez Caballero se graduou na Promoção EAM 1993, turma 47/57, com ordem de mérito, demonstrando ascendência sólida na carreira militar. Esperava-se que se aposentasse em 2026.

Função recente: Atuava na Aviação Militar da Venezuela, com comandos que envolvem disciplina interna, inclusive aplicou sanções em junho contra 80 sargentos por deserção, no esforço de conter baixas e deserções crescentes dentro da aeronáutica.

Reputação: Fontes o descrevem como pessoa respeitada, embora existam acusações de que ele possa estar ligado a casos de suposta corrupção — ainda sem provas ou confirmação pública.

O contexto da deserção

Segundo relatos, Suárez Caballero desertou em meio a um clima de pressão aumentada:

Atividades militares dos Estados Unidos no Caribe, inclusive exercícios e patrulha marítima, alimentam um ambiente de confrontos diplomáticos sobre o narcotráfico e influência estratégica regional.

Maduro impôs ordens estritas aos militares de que defendam o regime, inclusive com sanções e punições internas. O general teria se sentido em conflito com obrigações no alto comando militar.

A deserção marítima, rota escolhida, indica planejamento: viajantes teriam se misturado a pescadores para evitar detecção.

Possíveis implicações políticas e militares

A deserção de um oficial de patente elevada como Suárez Caballero pode ter diferentes repercussões:

Repercussão diplomática internacional: Se confirmado que ele buscou refúgio ou cooperação com autoridades estrangeiras, isso pode aumentar tensão entre Venezuela e Estados Unidos, inclusive questões de extradição ou asilo político.

Moral interna militar: Outras deserções podem ocorrer, especialmente se oficiais menores ou subalternos perceberem que obrigações impostas pelo alto comando são insustentáveis. A sanha por disciplina rígida pode gerar descontentamento.

Crise de legitimidade para o regime: Maduro pode usar o fato como advertência para dissidentes e para reforçar retórica de soberania, mas também corre o risco de expor fissuras internas à opinião pública ou à comunidade internacional.

Segurança e controle: O regime poderá impor revisões de rotas marítimas, controle sobre patrulha costeira, vigilância sobre oficiais com mobilidade para detectar e prevenir desercões futuras.

O que se sabe — e o que ainda não foi confirmado

  • O que se sabe: Fontes não-oficiais afirmam que o general partiu da Venezuela via rota costeira, com apoio de pescadores; que suas atividades militares estavam em confronto direto com ordens superiores; e que ele havia aplicado sanções internas contra deserções antes de sua própria saída. 


    O que não foi confirmado: Não há confirmação oficial do governo venezuelano, nem dos Estados Unidos, de que Suárez Caballero está em território americano ou sob custódia. Também não há provas públicas da acusação de corrupção – as fontes citam isso como especulação interna.

A aparente deserção do General Pedro Rafael Suárez Caballero representa um episódio sensível num momento de tensão crescente entre Venezuela e potências internacionais, especialmente os Estados Unidos. Além de seu valor simbólico, por envolver um oficial de alta patente na Aviação Militar, pode ser catalisador de novas movimentações internas na Força Armada venezuelana.

Se a deserção for confirmada, implicará questionamentos sobre lealdade institucional, logística de segurança e estabilidade militar — ingredientes que contribuem para a narrativa de ameaça externa defendida pelo regime de Maduro.


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