Israel e Hamas discutem plano de paz para Gaza sob pressão diplomática dos EUA

 


Negociadores de Israel e do Hamas são esperados neste domingo (5) no Cairo, capital do Egito, para uma nova rodada de conversas indiretas mediadas por autoridades egípcias. O encontro, que conta com a presença do enviado americano Steve Witkoff e do genro de Donald Trump, Jared Kushner, busca avançar no plano de paz proposto pelo ex-presidente dos Estados Unidos, com o objetivo de encerrar a guerra em Gaza e garantir a libertação dos reféns mantidos pelo grupo palestino.

A reunião ocorre a apenas dois dias do segundo aniversário do ataque do Hamas contra Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023, e marca um momento decisivo na tentativa de encerrar o conflito que já deixou milhares de mortos e devastou grande parte da Faixa de Gaza.

Em discurso televisionado no sábado (4), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, confirmou ter orientado sua equipe a viajar ao Egito para “finalizar os detalhes técnicos” do acordo e afirmou esperar que “todos os reféns retornem para casa nos próximos dias”.

De acordo com o canal egípcio Al-Qahera News, ligado aos serviços de inteligência do país, as conversas entre Israel e Hamas devem ocorrer entre domingo e segunda-feira, com foco na troca de reféns e prisioneiros.

Um representante do Hamas afirmou à agência AFP que o grupo “busca um resultado positivo” para iniciar “imediatamente” a libertação dos reféns israelenses, em troca da soltura de prisioneiros palestinos detidos em Israel.

O plano apresentado por Donald Trump estabelece um cessar-fogo imediato, seguido pela libertação dos reféns em até 72 horas e a retirada gradual do Exército israelense de Gaza. A proposta também prevê o desarmamento do Hamas e o exílio de seus combatentes, como forma de assegurar a estabilidade política e humanitária da região.

Trump declarou que não “tolerará atrasos” na execução do plano, e afirmou que Israel aceitou uma “primeira linha de retirada” entre 1,5 e 3,5 quilômetros dentro do território palestino. Segundo o ex-presidente, o cessar-fogo deverá entrar em vigor assim que o Hamas der sua anuência oficial.

Na noite de sexta-feira (3), o grupo palestino havia se manifestado favoravelmente à proposta e anunciou estar pronto para iniciar negociações imediatas voltadas à libertação dos reféns e ao fim dos confrontos. Diante desse posicionamento, Trump fez um apelo público a Israel para que “suspenda imediatamente os bombardeios em Gaza, a fim de permitir a retirada segura dos reféns”.

Apesar da pressão internacional e do apelo americano, os ataques israelenses continuaram no sábado (4). De acordo com informações da Defesa Civil de Gaza, pelo menos 57 pessoas foram mortas durante o dia em diferentes regiões do enclave palestino.

Especialistas afirmam que a movimentação diplomática liderada por Washington e mediada pelo Egito pode representar a tentativa mais concreta de paz desde os Acordos de Oslo, em 1993. No entanto, analistas alertam que as profundas desconfianças entre Israel e Hamas ainda são o principal obstáculo para um acordo definitivo.

Enquanto líderes mundiais observam o desenrolar das negociações no Cairo, cresce a expectativa por um desfecho que ponha fim à crise humanitária e abra um novo capítulo na história do Oriente Médio.

fonte G1


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