São Paulo (EFE) - A Câmara dos Deputados do Brasil viveu momentos de tensão nesta terça-feira, com empurrões e confrontos entre deputados e membros da Força de Segurança Legislativa, após a apresentação de um projeto de lei polêmico que propõe a redução da pena de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O projeto, apresentado pelo deputado Paulo Pereira da Silva, propõe a redução das penas de prisão impostas a todos os condenados pelo golpe de Estado tramado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O legislador, conhecido como 'Paulinho da Força', afirmou que a pena de Bolsonaro poderia ser reduzida dos atuais 27 anos para 2 anos de prisão caso o projeto de lei seja aprovado.
Após anunciar o andamento do texto, o deputado Glauber Braga, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), ocupou a cadeira da presidência da Câmara Baixa, protestando contra o projeto de lei de "anistia" que "recompensa os golpistas".
O congressista também protestava porque o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, admitiu um processo que poderia levar à sua destituição por ter pressionado um político rival.

Segurança retira Braga e jornalistas
Braga foi retirado à força pela equipe de segurança da Câmara dos Deputados, que também expulsou jornalistas da sessão plenária.
Após essa cena, protestos, empurrões e gritos continuaram nos corredores da câmara baixa entre deputados e assessores, em um clima tenso.
Motta anunciou que o projeto de lei para reduzir as penas será votado nesta terça-feira e criticou Braga por tentar "impedir" o trabalho legislativo.
Em uma mensagem nas redes sociais, Motta também afirmou ter ordenado uma investigação sobre "possíveis excessos" em relação ao tratamento dado à imprensa que cobria a sessão.
Caso o projeto de lei seja aprovado na Câmara, antes de entrar em vigor, ele deverá ser votado no Senado, que o analisará antes do final do ano, conforme anunciado nesta terça-feira pelo presidente daquela casa, Davi Alcolumbre.
O projeto de redução de pena foi apresentado duas semanas depois de Bolsonaro ter começado a cumprir sua pena de 27 anos de prisão por liderar o golpe, que, segundo juízes do Supremo Tribunal Federal, foi iniciado após sua derrota nas eleições de 2022.
Na última sexta-feira, o senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, anunciou que será candidato à presidência do Brasil nas eleições de 2026, nas quais Lula buscará a reeleição.
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